Os Efeitos dos aparelhos eletrônicos sobre crianças e jovens
- Independentemente da idade, os aparelhos eletrônicos estão presentes na vida da maioria das crianças. São eles os videogames, celulares, mp3, tablets, notebooks, brinquedos tecnológicos, frutos da era da digital. A grande questão que envolve essa inclusão precoce da tecnologia na vida dos pequenos é o fato de que cada vez mais eles trocam as atividades e brincadeiras que envolvem o relacionamento interpessoal por jogos e formas de entretenimento individuais, o que pode ser prejudicial para o desenvolvimento da criança.
- “As crianças são permeadas pela curiosidade e, como os adultos, buscam serem reconhecidas, amadas, e também querem diversão e prazer”, diz Especialista. E comenta que assim como os adultos, as crianças estão inseridas nesse contexto digital por viverem em função da observação dos atos dos adultos. Portanto, se os pais vivem no computador ou usando seus smartphones a criança também se sente na vontade de fazer o mesmo.
- “O uso de aparelhos eletrônicos precocemente e de forma excessiva pode causar isolamento da criança com pessoas reais, torná-la obesa, prejudicar o desenvolvimento psicomotor, sua concentração, entre outros fatores”, alerta a psicóloga. A psicóloga comenta que a criança que fica muito tempo usando aparelhos eletrônicos pode estar sentindo falta de uma maior proximidade da família ou amigos. “Quando elas são privadas de amor e compreensão, buscam ansiosamente por isso e uma das formas que algumas encontram são as diversões eletrônicas”
- O problema é quando extrapolam. “Vejo crianças que não passam uma semana sem o celular, ou mesmo as viciadas em games, que passam horas em frente ao computador, tablet”, comenta. Ela conta que algumas até já têm problemas de Lesões por Esforços Repetitivos (L.E.R.). Além disso, muitas vezes, por conta dos jogos, algumas delas desenvolvem uma atitude mais agressiva do que o normal e isso pode ser um grande problema tanto para a relação com a família como na escola com os amigos, familiares. Os pais precisam ficar bem de olho. Mas é claro que também há os benefícios. A psicóloga afirma que “a criança pode desenvolver sua capacidade de inteligência, a memória, a capacidade de aprendizagem e de adaptação, às vezes a interação social, no caso de determinados jogos e salas de bate papo, bem como e-mails, entre outros.”
“Tudo o que excede os limites, ao invés de ser saudável e só uma diversão, acaba atrapalhando outras áreas da vida da criança ou adolescente. É importante avaliar os sinais. Notas baixas, repentinamente ou repetidamente, são sinais claros de que algo não está bem”
O que os pais também devem fazer é investir na interação social, criando agradáveis momentos familiares e sociais, “É necessário que o ambiente doméstico seja um ambiente alegre e de confiança mútua, movido por amor e afeto. Além disso, os pais devem estimular o contato dos filhos com os amiguinhos, convidando-os para vir até a casa deles, marcando passeios juntos”. Caso não seja possível lidar com a situação, a psicóloga recomenda procurar ajuda profissional.- Estudo feito pela psicóloga Luiza Costa.
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