COMO SURGIU O MOVIMENTO ESCOTEIRO
O Escotismo existe
há mais de 100 anos e foi concebido pelo fundador, o militar inglês
Baden-Powell, ou simplesmente B-P (1857-1941).
A idéia toda surgiu na cabeça do então Tenente-General inglês Robert
Baden-Powell (mais detalhes de sua história no link “Fundador do escotismo”),
baseada em alguns fatos e observações muito curiosos que ocorreram com ele.
Em 1899, durante a guerra dos Boers, na África, teve de recrutar adolescentes
da cidade de Mafeking e treiná-los para auxiliá-lo em algumas tarefas, pois
contava com poucos soldados, a maioria havia morrido e os que sobraram eram na
sua maioria velhos e doentes.
De técnicas de sobrevivência a trabalhos como mensageiros e primeiros socorros,
conseguiu com esses jovens segurar o cerco das forças inimigas até que
chegassem reforços militares da Inglaterra. O comportamento exemplar, a lealdade,
coragem e iniciativa destes jovens chamaram a atenção de B-P.
Com base nessa experiência, mais o treinamento que já possuía, B-P escreveu seu
primeiro manual de técnicas de auxílio às Escutas, jovens recrutas que não
tinham experiência e que precisavam de dicas sobre como sobreviver no campo,
com técnicas simples e materiais e recursos escassos.
Como todos os
impressos eram vendidos em bancas de jornal naquela época, ao retornar a
Londres, B-P se surpreendeu com o sucesso que este seu guia para militares
estava fazendo entre jovens londrinos também, que se reuniam em pequenos grupos
para aplicar as sugestões escritas por B-P.
Vendo então este sucesso, e preocupado com a enorme quantidade de jovens que se
encontravam pelas ruas bebendo, fumando e jogando jogos de azar da época,
totalmente largados e ociosos, B-P teve então a idéia de adaptar seu manual
especificamente para jovens de 12 a 18 anos, mostrando técnicas de campo e
hábitos saudáveis junto à natureza.
Reuniu um grupo de jovens nessa faixa etária, filhos de amigos, e realizou um
acampamento na Ilha de Brown Sea, onde pode confirmar tudo o que havia pensado
em relação ao que os jovens poderaim desenvolver se seguissem as técnicas que
estava propondo. Era o ano de 1907.
Com isso escreveu 6 fascículos do Guia de Escotismo para rapazes, o que acabou
se tornando em poucos meses em um sucesso incrível, mobilizando não só jovens
londrinos, mas incentivando pessoas do mundo todo a montarem grupos escoteiros
para disseminar seus ensinamentos. E assim vem sendo já há 104 anos...
Por
meio de jogos, trabalhos comunitários, excursões, acampamentos, músicas e
outras atividades, os membros do movimento escoteiro aprendem a importância de
ajudar ao próximo, respeitar a natureza, conviver em grupo, compartilhar, ter
responsabilidade, respeitar os mais velhos, disciplina e auto-confiança.
A cada 04 anos os escoteiros realizam encontros mundiais chamados Jamborees. Onde escoteiros do mundo inteiro ficam reunidos e realizam atividades em conjunto, reforçando o movimento e intensificando seus valores. A organização mundial do movimento escoteiro é o responsável em assistir as organizações nacionais, tendo obrigações de manter os princípios do movimento.
Atualmente mais de 28 milhões de jovens praticam o escotismo no mundo todo. No Brasil são cerca de 70 mil.
A cada 04 anos os escoteiros realizam encontros mundiais chamados Jamborees. Onde escoteiros do mundo inteiro ficam reunidos e realizam atividades em conjunto, reforçando o movimento e intensificando seus valores. A organização mundial do movimento escoteiro é o responsável em assistir as organizações nacionais, tendo obrigações de manter os princípios do movimento.
Atualmente mais de 28 milhões de jovens praticam o escotismo no mundo todo. No Brasil são cerca de 70 mil.
A ORIGEM VERDADEIRA
DO APERTO DE MÃO ESCOTEIRO
Existem inúmeras
histórias sobre o aperto de mão esquerda ou "de canhota" pelos
escoteiros, então aqui vou contar sobre a que mais se aproxima da sua
verdadeira origem.
Em 1893, B-P foi enviado numa missão militar à colônia britânica da Costa do
Ouro (África Ocidental), para pacificar os famosos e temidos Ashantis,
fazer cumprir o tratado de 1874 e acabar com o contrabando de escravos.
B-P reparou que, enquanto o chefe lhe estendia a mão esquerda, levantava a
direita aberta, por cima da cabeça, o que significava que era um amigo leal,
pois a mão utilizada normalmente para segurar sua arma estava vazia.
A mão esquerda também era a mão que segurava no escudo e quando um guerreiro
cumprimentava com a mão esquerda tinha que afastar o escudo, ficando, portanto,
desprotegido.
SÍMBOLO DO
ESCOTISMO
Símbolo do escotismo É quase impossível precisar a
sua exata origem.
Certos estudiosos da heráldica (arte ou ciência dos brasões) afirmam que a
flor-de-lis teve sua origem na flor-de-lótus do Egito, outros defendem que foi
inspirada na alabarda ou lírio - um ferro de três pontas que se colocava
fincado nos fossos ou covas para espetar quem ali caísse. Outra possível origem
é a de que seja uma cópia do desenho estampado em antigas moedas assírias e
muçulmanas. A flor-de-lis é símbolo de poder e soberania, assim como de pureza
de corpo e alma.
A única certeza é que seu surgimento data de épocas bem remotas. Sabe-se que a
imagem da flor-de-lis foi usada nos afrescos da antiga Roma, e nas armas da
França em 496. O desenho da flor era colocado no manto de reis na época
pré-Cruzadas, na indumentária de luxo dos reis de armas, nos pavilhões, nas
bandeiras e, ainda hoje, em vários brasões de municípios franceses. No ano de
1125, a bandeira da França apresentava o seu campo semeado de flores-de-lis, o
mesmo acontecendo com o seu brasão de armas até o reinado de Carlos V (1364),
quando passaram a figurar apenas três. Conta-se que este rei teria adotado
oficialmente o símbolo como emblema para honrar a Santíssima Trindade.
Entretanto, a relação do símbolo com determinada flor é encontrada em
praticamente todas as referências. Mas qual seria esta flor? Seria um lírio? Ou
seria uma íris? Algumas referências afirmam que a planta chamada íris é a
verdadeira flor-de-lis. Segundo o livro ilustrado dos Signos e Símbolos, de
Miranda Bruce-Mitford, Luís XVII adotou a íris como seu emblema durante as
Cruzadas e o nome evoluiu de "fleur-de-louis" para
"fleur-de-lis" (flor-de-lis), representando com as três pétalas, a
fé, a sabedoria e o valor.
Outras referências sugerem que a flor-de-lis é uma espécie de lírio. Os
espanhóis traduzem "fleur-de-lis" como "flor del lírio"
(flor-de-lírio) e, neste caso, defende-se o lírio - e não uma íris - como a
verdadeira flor-de-lis. Há uma lenda que ajuda a reforçar esta idéia, contando
que um anjo teria ofertado um lírio a Clóvis, rei dos Francos, em 496 d.C., quando
este se converteu ao Cristianismo.
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