quinta-feira, 26 de maio de 2016

Novas Regras!


Trema



Não se usa mais o trema (¨), sinal colocado sobre a letra u para indicar que ela deve ser pronunciada nos grupos gue,guiquequi.
Como eraComo fica
agüentaraguentar
argüirarguir
bilíngüebilíngue
cinqüentacinquenta
delinqüentedelinquente
eloqüenteeloquente
ensangüentadoensanguentado
eqüestreequestre
freqüentefrequente
lingüetalingueta
lingüiçalinguiça
qüinqüênioquinquênio
sagüisagui
seqüênciasequência
seqüestrosequestro
tranqüilotranquilo
Atenção: o trema permanece apenas nas palavras estrangeiras e em suas derivadas. Exemplos: Müller, mülleriano.

Mudanças nas regras de acentuação

1. Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba).
Como eraComo fica
alcalóidealcaloide
alcatéiaalcateia
andróideandroide
apóia(verbo apoiar)apoia
apóio(verbo apoiar)apoio
asteróideasteroide
bóiaboia
celulóideceluloide
clarabóiaclaraboia
colméiacolmeia
CoréiaCoreia
debilóidedebiloide
epopéiaepopeia
estóicoestoico
estréiaestreia
estréio (verbo estrear)estreio
geléiageleia
heróicoheroico
idéiaideia
jibóiajiboia
jóiajoia
odisséiaodisseia
paranóiaparanoia
paranóicoparanoico
platéiaplateia
tramóiatramoia
Atenção:
essa regra é válida somente para palavras paroxítonas. Assim, continuam a ser acentuadas as palavras oxítonas e os monossílabos tônicos terminados em éis e ói(s). Exemplos: papéis, herói, heróis, dói (verbo doer), sóis etc.
2. Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando vierem depois de um ditongo.
Como eraComo fica
baiúcabaiuca
bocaiúvabocaiuva*
cauílacauila**
*  bacaiuva = certo tipo de palmeira
**cauila = avarento
Atenção:
  • se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em posição final (ou seguidos de s), o acento permanece. Exemplos: tuiuiú, tuiuiús, Piauí;
  • se o i ou o u forem precedidos de ditongo crescente, o acento permanece. Exemplos: guaíba, Guaíra.

3. Não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).
Como eraComo fica
abençôoabençoo
crêem (verbo crer)creem
dêem (verbo dar)deem
dôo (verbo doar)doo
enjôoenjoo
lêem (verbo ler)leem
magôo (verbo magoar)magoo
perdôo (verbo perdoar)perdoo
povôo (verbo povoar)povoo
vêem (verbo ver)veem
vôosvoos
zôozoo


4. Não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para, péla(s)/pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera.
Como eraComo fica
Ele pára o carro.Ele para o carro.
Ele foi ao pólo Norte.Ele foi ao polo Norte.
Ele gosta de jogar pólo.Ele gosta de jogar polo.
Esse gato tem pêlos brancos.Esse gato tem pelos brancos.
Comi uma pêra.Comi uma pera.



Atenção:
- Permanece o acento diferencial em pôde/pode. Pôde é a forma do passado do verbo poder (pretérito perfeito do indicativo), na 3ª pessoa do singular. Pode é a forma do presente do indicativo, na 3ª pessoa do singular.
Exemplo: Ontem, ele não pôde sair mais cedo, mas hoje ele pode.
- Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é verbo. Por é preposição. Exemplo: Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim.
- Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.). 

Exemplos:
Ele tem dois carros. / Eles têm dois carros.
Ele vem de Sorocaba. / Eles vêm de Sorocaba.
Ele mantém a palavra. / Eles mantêm a palavra.
Ele convém aos estudantes. / Eles convêm aos estudantes.
Ele detém o poder. / Eles detêm o poder.
Ele intervém em todas as aulas. / Eles intervêm em todas as aulas.
- É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/fôrma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara. Veja este exemplo: Qual é aforma da fôrma do bolo?

5. Não se usa mais o acento agudo no u tônico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do presente do indicativo dos verbos arguir e redarguir.
6. Há uma variação na pronúncia dos verbos terminados em guarquar e quir, como aguar, averiguar, apaziguar, desaguar, enxaguar, obliquar, delinquir etc. Esses verbos admitem duas pronúncias em algumas formas do presente do indicativo, do presente do subjuntivo e também do imperativo. Veja:
  • se forem pronunciadas com a ou i tônicos, essas formas devem ser acentuadas.
    Exemplos:
    verbo enxaguar: enxáguo, enxáguas, enxágua, enxáguam; enxágue, enxágues, enxáguem.
    verbo delinquir: delínquo, delínques, delínque, delínquem; delínqua, delínquas, delínquam.
  • se forem pronunciadas com u tônico, essas formas deixam de ser acentuadas.
    Exemplos (a vogal sublinhada é tônica, isto é, deve ser pronunciada mais fortemente que as outras):
    verbo enxaguar: enxaguo, enxaguas, enxagua, enxaguam; enxague, enxagues, enxaguem.
    verbo delinquir: delinquo, delinques, delinque, delinquem; delinqua, delinquas, delinquam.

Atenção: no Brasil, a pronúncia mais corrente é a primeira, aquela com a e i tônicos.

Uso do hífen com compostos



1. Usa-se o hífen nas palavras compostas que não apresentam elementos de ligação. Exemplos: guarda-chuva, arco-íris, boa-fé, segunda-feira, mesa-redonda, vaga-lume, joão-ninguém, porta-malas, porta-bandeira, pão-duro, bate-boca.
*Exceções: Não se usa o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição, como
girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista, paraquedismo.
2. Usa-se o hífen em compostos que têm palavras iguais ou quase iguais, sem elementos de ligação. Exemplos: reco-reco, blá-blá-blá, zum-zum, tico-tico, tique-taque, cri-cri, glu-glu, rom-rom, pingue-pongue, zigue-zague, esconde-esconde, pega-pega, corre-corre.
3. Não se usa o hífen em compostos que apresentam elementos de ligação. Exemplos: pé de moleque, pé de vento, pai de todos, dia a dia, fim de semana, cor de vinho, ponto e vírgula, camisa de força, cara de pau, olho de sogra.
Incluem-se nesse caso os compostos de base oracional. Exemplos: maria vai com as outras, leva e traz, diz que diz que, deus me livre, deus nos acuda, cor de burro quando foge, bicho de sete cabeças, faz de conta.
* Exceções: água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao deus-dará, à queima-roupa.
4. Usa-se o hífen nos compostos entre cujos elementos há o emprego do apóstrofo. Exemplos: gota-d'água, pé-d'água.
5. Usa-se o hífen nas palavras compostas derivadas de topônimos (nomes próprios de lugares), com ou sem elementos de ligação. Exemplos:
Belo Horizonte - belo-horizontino
Porto Alegre - porto-alegrense
Mato Grosso do Sul - mato-grossense-do-sul
Rio Grande do Norte - rio-grandense-do-norte
África do Sul - sul-africano

6. Usa-se o hífen nos compostos que designam espécies animais e botânicas (nomes de plantas, flores, frutos, raízes, sementes), tenham ou não elementos de ligação. Exemplos: bem-te-vi, peixe-espada, peixe-do-paraíso, mico-leão-dourado, andorinha-da-serra, lebre-da-patagônia, erva-doce, ervilha-de-cheiro, pimenta-do-reino, peroba-do-campo, cravo-da-índia.

Obs.: não se usa o hífen, quando os compostos que designam espécies botânicas e zoológicas são empregados fora de seu sentido original. Observe a diferença de sentido entre os pares:
a) bico-de-papagaio (espécie de planta ornamental) - bico de papagaio (deformação nas vértebras).
b) olho-de-boi (espécie de peixe) - olho de boi (espécie de selo postal).Uso do hífen com prefixos
As observações a seguir referem-se ao uso do hífen em palavras formadas por prefixos (anti, super, ultra, sub etc.) ou por elementos que podem funcionar como prefixos (aero, agro, auto, eletro, geo, hidro, macro, micro, mini, multi, neo etc.).

Casos gerais
1. Usa-se o hífen diante de palavra iniciada por h. Exemplos:
anti-higiênico
anti-histórico
macro-história
mini-hotel
proto-história
sobre-humano
super-homem
ultra-humano
2. Usa-se o hí­fen se o prefixo terminar com a mesma letra com que se inicia a outra palavra. Exemplos:
micro-ondas
anti-inflacionário
sub-bibliotecário
inter-regional
3. Não se usa o hífen se o prefixo terminar com letra diferente daquela com que se inicia a outra palavra. Exemplos:
autoescola
antiaéreo
intermunicipal
supersônico
superinteressante
agroindustrial
aeroespacial
semicírculo
* Se o prefixo terminar por vogal e a outra palavra começar por r ou s, dobram-se essas letras. Exemplos:
minissaia
antirracismo
ultrassom
semirreta
Casos particulares
1. Com os prefixos sub e sob, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r. Exemplos:
sub-região
sub-reitor
sub-regional
sob-roda
2. Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por mn evogal. Exemplos:
circum-murado
circum-navegação
pan-americano
3. Usa-se o hífen com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, vice. Exemplos:
além-mar
além-túmulo
aquém-mar
ex-aluno
ex-diretor
ex-hospedeiro
ex-prefeito
ex-presidente
pós-graduação
pré-história
pré-vestibular
pró-europeu
recém-casado
recém-nascido
sem-terra
vice-rei
4. O prefixo co junta-se com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o ouh. Neste último caso, corta-se o h. Se a palavra seguinte começar com r ou s, dobram-se essas letras. Exemplos:
coobrigação
coedição
coeducar
cofundador
coabitação
coerdeiro
corréu
corresponsável
cosseno
5. Com os prefixos pre e re, não se usa o hífen, mesmo diante de palavras começadas por e. Exemplos:
preexistente
preelaborar
reescrever
reedição
6. Na formação de palavras com abob e ad, usa-se o hífen diante de palavra começada por bd ou r. Exemplos:
ad-digital
ad-renal
ob-rogar
ab-rogar
Outros casos do uso do hífen
1. Não se usa o hífen na formação de palavras com não e quase. Exemplos:
(acordo de) não agressão
(isto é um) quase delito
2. Com mal*, usa-se o hífen quando a palavra seguinte começar por vogal, h ou l. Exemplos:
mal-entendido
mal-estar
mal-humorado
mal-limpo

* Quando mal significa doença, usa-se o hífen se não houver elemento de ligação. Exemplo: mal-francês. Se houver elemento de ligação, escreve-se sem o hífen. Exemplos: mal de lázaro, mal de sete dias.

3. Usa-se o hífen com sufixos de origem tupi-guarani que representam formas adjetivas, como açu, guaçu, mirim. Exemplos:
capim-açu
amoré-guaçu
anajá-mirim
4. Usa-se o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam, formando não propriamente vocábulos, mas encadeamentos vocabulares. Exemplos:
ponte Rio-Niterói
eixo Rio-São Paulo
5. Para clareza gráfica, se no final da linha a partição de uma palavra ou combinação de palavras coincidir com o hífen, ele deve ser repetido na linha seguinte. Exemplos:
Na cidade, conta-
-se que ele foi viajar.
O diretor foi receber os ex-
-alunos.

Mudanças no alfabeto




O alfabeto passa a ter 26 letras. 
Foram reintroduzidas as letras k, w e y. 
O alfabeto completo passa a ser:

A B C D E F G H I J
K L M N O P Q R S
T U V W X Y Z

As letras k, w e y, que na verdade não tinham desaparecido da maioria dos dicionários da nossa língua, são usadas em várias situações. Por exemplo:
  • na escrita de símbolos de unidades de medida: km (quilômetro), kg (quilograma), W (watt);
  • na escrita de palavras e nomes estrangeiros (e seus derivados): show, playboy, playground, windsurf, kung fu, yin, yang, William, kaiser, Kafka, kafkiano.

Momento Escoteiro

A importância do Movimento Escoteiro na formação da sociedade.

Abordagem sobre a importância do Movimento Escoteiro na formação da sociedade.

O Movimento escoteiro surgiu através de Lorde Robert Stephenson Smyth Baden Powell em 1907 na Inglaterra. Hoje se tornou um movimento mundial com fins educacionais, utilizando as técnicas de adestramento (Fazer com que fique hábil para realizar determinada ação, trabalho etc.)

O Movimento Escoteiro não tem fins lucrativos, apolítico. Onde objetiva o desenvolvimento de jovens com um sistema de valores, tornando-os cidadãos hábeis, íntegros, respeitadores e disciplinados. O Movimento é essencial na vida do ser humano, pois transmite valores indispensáveis para que possamos manter um equilíbrio na convivência com a sociedade. 
Na condição que nos encontramos perante tanto desamor, desrespeito, violência e falta de caráter; O movimento escoteiro tem a função de resgatar estes valores.

Uma preocupação da atividade escoteira, sempre foi à busca pela realização do ser humano, o tornado inserido em seu ambiente. Segundo Baden Powell: “Se queremos que nossos rapazes sejam felizes na vida, devemos fazer com que eles assimilem o costume de praticar o bem ao próximo, além de ensinar-lhes a apreciar as coisas da natureza.".

As técnicas desenvolvidas pela prática do Escotismo, o que certamente leva o jovem a despertar o espírito de cooperação, participação e preservação dos recursos naturais e, como consequência, tornar-se um adulto feliz.



sexta-feira, 20 de maio de 2016

Abordagem da exclusão social das pessoas portadoras de necessidades especiais.

Abordagem da exclusão social das pessoas portadoras de necessidades especiais.

As novas diretrizes da lei com referência ao processo de inclusão estabelecem:
·         A lei de diretrizes básicas da Educação estabelece a “Universalização” do ensino a todos os alunos.

OBS: Na Prática, a ideologia vigente nas escolas públicas tem um caráter excludente com referência aos seguintes pontos:

1.    A desmotivação crescente com a precarização econômica do docente.
2.    A marginalização e a impunidade decorrente da redução da coercitividade com referência ao cumprimento do estatuto da disciplina.
3.    A exclusão social econômica da família.
4.    A “ideologia” disseminada nos corredores da escola com referência ao culto à individualidade excessiva.
5.    A legislação atual retira a autoridade do (a) professor (a) em sala de aula.
6.    Ausência de uma pedagogia do exemplo com referência ao comportamento do docente.
7.    Ausência de disciplinas reguladoras do comportamento dos alunos               Ex: Educação religiosa.
8.    A influência perniciosa dos grupos marginalizados e representados da indústria das drogas.
9.    As pessoas portadoras de necessidades especiais representam “restrições” com referência ao ensino- aprendizagem em sala de aula.

Professor: Newton cintra.






Desenhos para colorir!



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20 de Maio, Dia do Pedagogo!



Quero  parabenizar neste dia 20 de Maio, todos pedagogos! 

Ser Pedagogo não é apenas ser Professor, Mestre, Tia, Coordenadora, Supervisora, Orientadora, Dona de escola. É mais do que isso, é ser responsável. Ser Pedagogo é ser valente, pois sabemos das dificuldades que se encontra nesta profissão no dia a dia. Ser Pedagogo é saber conhecer seu caminho, sua meta, e saber atingir seus objetivos. Ser Pedagogo é saber lidar com o diferente, sem preconceitos, sem distinção de cor, raça, sexo ou religião.
Ser Pedagogo é ter uma responsabilidade muito grande nas mãos. Talvez até mesmo o futuro…
Nas mãos de um Pedagogo concentra- se o futuro de muitos médicos, dentistas, farmacêuticos, engenheiros, advogados, jornalistas, publicitários ou qualquer outra profissão…
Ser Pedagogo é ser responsável pela vida, pelo caminho de cada um destes profissionais que hoje na faculdade e na sociedade nem se quer lembram que um dia passaram pelas mãos de um Pedagogo.
Ser Pedagogo é ser mais que profissional, é ser alguém que acredita na sociedade, no mundo, na vida.

domingo, 15 de maio de 2016

Momento Escoteiro

COMO SURGIU O MOVIMENTO ESCOTEIRO


O Escotismo existe há mais de 100 anos e foi concebido pelo fundador, o militar inglês Baden-Powell, ou simplesmente B-P (1857-1941).

A idéia toda surgiu na cabeça do então Tenente-General inglês Robert Baden-Powell (mais detalhes de sua história no link “Fundador do escotismo”), baseada em alguns fatos e observações muito curiosos que ocorreram com ele.

Em 1899, durante a guerra dos Boers, na África, teve de recrutar adolescentes da cidade de Mafeking e treiná-los para auxiliá-lo em algumas tarefas, pois contava com poucos soldados, a maioria havia morrido e os que sobraram eram na sua maioria velhos e doentes.

De técnicas de sobrevivência a trabalhos como mensageiros e primeiros socorros, conseguiu com esses jovens segurar o cerco das forças inimigas até que chegassem reforços militares da Inglaterra. O comportamento exemplar, a lealdade, coragem e iniciativa destes jovens chamaram a atenção de B-P. 

Com base nessa experiência, mais o treinamento que já possuía, B-P escreveu seu primeiro manual de técnicas de auxílio às Escutas, jovens recrutas que não tinham experiência e que precisavam de dicas sobre como sobreviver no campo, com técnicas simples e materiais e recursos escassos.

Como todos os impressos eram vendidos em bancas de jornal naquela época, ao retornar a Londres, B-P se surpreendeu com o sucesso que este seu guia para militares estava fazendo entre jovens londrinos também, que se reuniam em pequenos grupos para aplicar as sugestões escritas por B-P.

Vendo então este sucesso, e preocupado com a enorme quantidade de jovens que se encontravam pelas ruas bebendo, fumando e jogando jogos de azar da época, totalmente largados e ociosos, B-P teve então a idéia de adaptar seu manual especificamente para jovens de 12 a 18 anos, mostrando técnicas de campo e hábitos saudáveis junto à natureza.

Reuniu um grupo de jovens nessa faixa etária, filhos de amigos, e realizou um acampamento na Ilha de Brown Sea, onde pode confirmar tudo o que havia pensado em relação ao que os jovens poderaim desenvolver se seguissem as técnicas que estava propondo. Era o ano de 1907.

Com isso escreveu 6 fascículos do Guia de Escotismo para rapazes, o que acabou se tornando em poucos meses em um sucesso incrível, mobilizando não só jovens londrinos, mas incentivando pessoas do mundo todo a montarem grupos escoteiros para disseminar seus ensinamentos. E assim vem sendo já há 104 anos...

Por meio de jogos, trabalhos comunitários, excursões, acampamentos, músicas e outras atividades, os membros do movimento escoteiro aprendem a importância de ajudar ao próximo, respeitar a natureza, conviver em grupo, compartilhar, ter responsabilidade, respeitar os mais velhos, disciplina e auto-confiança.

A cada 04 anos os escoteiros realizam encontros mundiais chamados Jamborees. Onde escoteiros do mundo inteiro ficam reunidos e realizam atividades em conjunto, reforçando o movimento e intensificando seus valores. A organização mundial do movimento escoteiro é o responsável em assistir as organizações nacionais, tendo obrigações de manter os princípios do movimento.

Atualmente mais de 28 milhões de jovens praticam o escotismo no mundo todo. No Brasil são cerca de 70 mil.





A ORIGEM VERDADEIRA DO APERTO DE MÃO ESCOTEIRO
Existem inúmeras histórias sobre o aperto de mão esquerda ou "de canhota" pelos escoteiros, então aqui vou contar sobre a que mais se aproxima da sua verdadeira origem.

Em 1893, B-P foi enviado numa missão militar à colônia britânica da Costa do Ouro (África Ocidental), para pacificar os famosos e temidos Ashantis, fazer cumprir o tratado de 1874 e acabar com o contrabando de escravos.
Quando Kamussi, um dos chefes tribais, foi deposto, Prempeh, o novo Chefe, veio ao encontro de B-P e estendeu-lhe a mão esquerda. B-P. estendeu-lhe a mão direita, mas o Chefe disse-lhe: "Não, não, no meu país, ao mais bravo entre os bravos guerreiros cumprimenta-se com a mão esquerda".

B-P reparou que, enquanto o chefe lhe estendia a mão esquerda, levantava a direita aberta, por cima da cabeça, o que significava que era um amigo leal, pois a mão utilizada normalmente para segurar sua arma estava vazia.

A mão esquerda também era a mão que segurava no escudo e quando um guerreiro cumprimentava com a mão esquerda tinha que afastar o escudo, ficando, portanto, desprotegido.



 SÍMBOLO DO ESCOTISMO
Símbolo do escotismo É quase impossível precisar a sua exata origem. 
Certos estudiosos da heráldica (arte ou ciência dos brasões) afirmam que a flor-de-lis teve sua origem na flor-de-lótus do Egito, outros defendem que foi inspirada na alabarda ou lírio - um ferro de três pontas que se colocava fincado nos fossos ou covas para espetar quem ali caísse. Outra possível origem é a de que seja uma cópia do desenho estampado em antigas moedas assírias e muçulmanas. A flor-de-lis é símbolo de poder e soberania, assim como de pureza de corpo e alma. 

A única certeza é que seu surgimento data de épocas bem remotas. Sabe-se que a imagem da flor-de-lis foi usada nos afrescos da antiga Roma, e nas armas da França em 496. O desenho da flor era colocado no manto de reis na época pré-Cruzadas, na indumentária de luxo dos reis de armas, nos pavilhões, nas bandeiras e, ainda hoje, em vários brasões de municípios franceses. No ano de 1125, a bandeira da França apresentava o seu campo semeado de flores-de-lis, o mesmo acontecendo com o seu brasão de armas até o reinado de Carlos V (1364), quando passaram a figurar apenas três. Conta-se que este rei teria adotado oficialmente o símbolo como emblema para honrar a Santíssima Trindade. 
Entretanto, a relação do símbolo com determinada flor é encontrada em praticamente todas as referências. Mas qual seria esta flor? Seria um lírio? Ou seria uma íris? Algumas referências afirmam que a planta chamada íris é a verdadeira flor-de-lis. Segundo o livro ilustrado dos Signos e Símbolos, de Miranda Bruce-Mitford, Luís XVII adotou a íris como seu emblema durante as Cruzadas e o nome evoluiu de "fleur-de-louis" para "fleur-de-lis" (flor-de-lis), representando com as três pétalas, a fé, a sabedoria e o valor.

Outras referências sugerem que a flor-de-lis é uma espécie de lírio. Os espanhóis traduzem "fleur-de-lis" como "flor del lírio" (flor-de-lírio) e, neste caso, defende-se o lírio - e não uma íris - como a verdadeira flor-de-lis. Há uma lenda que ajuda a reforçar esta idéia, contando que um anjo teria ofertado um lírio a Clóvis, rei dos Francos, em 496 d.C., quando este se converteu ao Cristianismo.



Cantinho do Saber está de volta!!!

Caro leitor, Agradecemos sua visita e para nós é um motivo enorme de alegria tê-lo no nosso blog.
Passamos um período ausente por contas de problemas de saúde, mas, pela graça e misericórdia de Deus estamos de volta! 

Quero agradecer a todos que visitam o blog, e dizer que sem vocês ele não existiria.
Venho com muitas novidades para vocês! Então vamos aproveitar e viajar no conhecimento.